Hoje em dia, quem não tem perfil em redes sociais é visto como um estranho no ninho. E por isso, as crianças estão entrando cada vez mais cedo nesse vasto mundo da internet.
Apesar do Facebook, Instagram, Twitter, ou o Google+ serem algumas das redes mais populares, temos uma variedade de redes criadas especialmente para os pequenos como Club Penguin, Togetherville ou Yoursphere.
O que nos leva a outra questão. Os pais têm receios do que possa estar por trás de certos perfis, já que sabemos que existem pessoas de má fé, usando as redes sociais para fazerem o mal e, como pais corujas, queremos sempre proteger nossos pequenos. Para Javier Urra, doutor em psicologia e pedagogo terapeuta, “as redes sociais são o mundo”. Antigamente nossos avós e bisavós viviam em lugarejos e suas relações eram quase que exclusivamente com parentes e amigos. Já os nossos pais, saíram daquele meio e viajaram pelo país e também, em outros países do mundo.
Mas, hoje, com a tecnologia, as crianças estão em qualquer lugar do mundo. “O mundo está ficando cada vez menor e já não existem fronteiras entre os estados”, explica Urra. Uma dessas tecnologias que permitem conexões entre si, não importando aonde vivemos, são as redes sociais. Através delas, muitas vezes se transmite aos demais de qualquer aspecto da vida íntima e privada. Os pais têm perfis nas redes sociais e muitas vezes mantêm como uma espécie de diário, contando as suas histórias pessoais, publicando fotos e transmitem tudo o que lhes acontecem. As crianças costumam imitar os adultos, principalmente seus pais, o que pode se tornar perigoso no âmbito de redes sociais. Porém, diferente dos adultos, as crianças não entendem e nem conhecem os perigos que podem implicar e que as expõem em situações como: Cyberbullying, groomimg ou sexting. E publicam sem pudor as suas intimidades. Então, o que podemos fazer para a proteção dos nossos filhos? - Não publique dados pessoais. É necessário explicar às crianças que elas não devem publicar e facilitar dados pessoais a desconhecidos e nem ficar com pessoas que tenham conhecido através da internet se não forem acompanhados de um adulto.
- Promova diálogo e a comunicação em família para criar um ambiente de confiança necessária para que a criança possa contar sem receio, se estiver sofrendo algum tipo de assédio na internet ou se sente incomodada diante de alguma situação.
- Não deixe que a criança use o computador, smartphone ou tablete quando desejar e como desejar. Os pais devem conhecer as páginas que elas visitam, saber quais os sites que elas navegam e os tipos de atividades que tem na internet.
- A educação é o melhor filtro parental. Para ajudar as crianças a estarem prontas diante desses perigos, é importante explicá-las quais os tipos de assédios que podem acontecer na internet.
Fonte: guiainfantil