
Nesta segunda-feira, dia 23, iniciou-se a 20ª edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que vai até o dia 1º de junho e deve imunizar crianças acima de 6 meses a menores de 5 anos, entre outros grupos de risco, como idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da área de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), entre outros.
A campanha de vacina tem como objetivo diminuir os impactos negativos dos principais tipos de gripe que circulam entre nós quando o inverno chega. Por isso, inicia-se em abril e permanece até junho.
Vacina é sempre a melhor prevenção
Isso porque nenhum de nós está livre de, em um momento de baixa da imunidade do organismo, pegar uma das cepas mais preocupantes de gripe e ficar muito mal. “A principal prevenção ainda é a vacina, que evita que a gripe evolua para quadros mais graves”, afirma Joana D’Arc Gonçalves, médica infectologista da Aliança Instituto de Oncologia. Por quadros mais graves entenda problemas sérios como pneumonia.
A necessidade de tomar a vacina todos os anos justifica-se por dois fatores. Em primeiro lugar, a vacina tem validade de aproximadamente nove meses no organismo; em segundo, as cepas podem mudar drasticamente de um ano para o outro, então a nova vacina protegerá contra os vírus influenza que estiverem circulando com mais intensidade.
Subtipos de influenza que a vacina da gripe protege em 2018
De acordo com o Ministério da Saúde, a dose protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e orientação da ANVISA, incluindo o H1N1 e o H3N2 e um subtipo do vírus Influenza B (phuket). “A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos”, informou o Ministério.
Algumas reações causadas pela vacina
Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e enrijecimento no local da injeção. Os efeitos costumam passar em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar um médico para mais orientações.
Diferença entre a vacina da rede pública e particular
A rede pública prioriza a vacinação dos grupos de risco, por isso é possível que você não possa tomá-la de imediato em uma UBS (Unidade Básica de Saúde). “Depois de todos serem vacinados, abre-se para o público geral”, conta Joana.
Se não quiser esperar, a melhor solução é tomar a vacina da gripe em um laboratório particular. Ela costuma custar entre R$ 100 e R$ 200 e o pagamento normalmente pode ser parcelado.
FONTE: Revista Crescer